Conselho
Monetário fixa em 4,5% meta de inflação para 2018
- 30/06/2016 18h30
- Brasília
Wellton
Máximo - Repórter da Agência Brasil
O Conselho Monetário Nacional
(CMN) fixou hoje (30) em 4,5% a meta de inflação oficial (medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA) para 2018. A margem de tolerância
foi mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Com a decisão, o IPCA poderá
chegar a, no máximo, 6% no próximo ano. A meta de inflação é sempre fixada com
dois anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho do colegiado. Desde
2005, esse percentual está mantido em 4,5%.
Saiba Mais
O intervalo de tolerância está em 1,5 ponto
percentual pelo segundo ano seguido. Em 2015, o CMN tinha reduzido a
margem para a meta de inflação para 2017, de 2 pontos para 1,5 ponto
percentual.
O secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, disse que os membros do
CMN não discutiram uma eventual redução da meta para menos de 4,5%. “O conselho
avaliou a conjuntura macroeconômica, doméstica e externa, e julgou oportuno
manter a meta em 4,5%.”
A meta de inflação definida pelo
conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a
autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os
motivos do não cumprimento.
O Conselho Monetário Nacional é
composto pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo presidente do Banco
Central, Ilan Goldfajn, e pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo
Oliveira.
Segundo o Relatório de Inflação
divulgado nessa terça-feira (28) pelo Banco Central, a autoridade monetária
projeta inflação de 4,7% no próximo ano. Para 2018, o BC informou que a
inflação oficial no acumulado em 12 meses deverá ficar em 4,2% em junho daquele
ano, sem divulgar estimativas para o ano cheio.
Edição: Luana
Lourenço
Nenhum comentário:
Postar um comentário