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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Um déficit a considerar


Mercado projeta déficit de R$ 138,5 bilhões nas contas públicas
Publicado em 17/05/2018 - 10:51
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília







Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda projetam que o déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, deve chegar a R$ 138,543 bilhões neste ano. A estimativa está abaixo da meta de déficit perseguida pelo governo de R$ 159 bilhões. Em abril, a projeção era R$ 136,103 bilhões.

Os dados constam da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro.

Em abril, a projeção era R$ 136,103 bilhões  - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para 2019, a estimativa das instituições financeiras é déficit de R$ 105,929 bilhões, contra R$ 107,304 bilhões previstos em abril.

A projeção da arrecadação das receitas federais este ano caiu de R$ 1,459 trilhão para R$ 1,453 trilhão, neste ano. Para 2019, a estimativa é R$ 1,576 trilhão, ante R$ 1,578 trilhão previsto anteriormente.

Para a receita líquida do Governo Central, a estimativa para este ano é R$ 1,219 trilhão, ante R$ 1,223 trilhão prevista no mês passado. No caso da despesa total do Governo Central, a projeção permaneceu em R$ 1,359 trilhão, em 2018.

A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 75% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), neste ano. A previsão anterior era 74,9% do PIB. Para 2019, a estimativa ficou em 76,8% do PIB, ante 79,9% previstos no mês passado.
Edição: Maria Claudia





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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Déficit primário nas contas de Brasilia

Governo Central registra em outubro maior déficit primário da história
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

A queda da arrecadação e a alta dos gastos com subsídios e a Previdência Social fizeram o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrar o maior déficit primário da história em outubro. 

No mês passado, as contas do Governo Central ficaram negativas em R$ 12,279 bilhões, o pior resultado para o mês. Em outubro de 2014, o governo tinha registrado superávit primário de R$ 4,086 bilhões.
No acumulado de 2015, o déficit primário atinge R$ 33,099 bilhões, também o pior resultado para os dez primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 1997. No mesmo período de 2014, a conta estava negativa em R$ 11,630 bilhões.

Saiba Mais

O déficit primário representa o resultado negativo das contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. De janeiro a outubro, as receitas líquidas caíram 5,6%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As despesas também caíram em termos reais (considerando a inflação), mas em ritmo menor: 3,3%.

A queda real das despesas está sendo puxada pelos investimentos, que somaram R$ 45,851 bilhões nos dez primeiros meses do ano, queda real (descontada a inflação) de 38,6% em relação a 2014. Desse total, os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 32,750 bilhões, com redução real de 41,4%. Outra despesa que apresentou diminuição ao considerar a inflação foi a do funcionalismo, com queda real de 2%.

No entanto, outros tipos de gastos estão subindo em 2015, como o custeio (manutenção da máquina pública), com alta real de 0,6% em 2015 e subsídios e subvenções, com alta real de R$ 14,452 bilhões (167,4%) em relação aos dez primeiros meses de 2014, impulsionada pelos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento, concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo pagamento de repasses em bancos públicos que tinham ficado acumulados nos últimos anos.

As despesas da Previdência Social acumulam alta de 1,9% acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015. Em valores absolutos, os gastos com as aposentadorias, pensões e auxílios aumentaram R$ 6,742 bilhões acima da inflação de janeiro a outubro. Segundo o Tesouro, o crescimento real deve-se ao aumento de 2,8% no número de benefícios pagos.

No início do ano, o governo tinha estipulado meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – em R$ 55 bilhões para o Governo Central. No entanto, as dificuldades para cortar gastos e aumentar as receitas fizeram a equipe econômica revisar a meta fiscal de 2015 para déficit primário de R$ 51,8 bilhões, que subirá para R$ 119,9 bilhões por causa do reconhecimento dos atrasos nos repasses a bancos públicos.
Edição: Armando Cardoso